segunda-feira, 15 de outubro de 2012



 


 DIA DO PROFESSOR

Na Pré-História, quando os ancestrais deixaram suas impressões nas rochas, ali também ficou registrada a percepção que eles tinham de si e do mundo, uma percepção sensível e racional.
 Para muita gente, a Idade Média foi um período de trevas, era de ignorância, onde só viviam pessoas bárbaras e sem instrução alguma. Mas será que foi assim?



Na Antiguidade Ocidental a Educação era entendida como uma transmissão de técnicas adquiridas. O ato pedagógico tinha, sobretudo, a finalidade de possibilitar o aperfeiçoamento dessas técnicas através da iniciativa dos indivíduos. A Pedagogia não tinha a dignidade de ciência autônoma, sendo considerada parte da Ética ou da Política, e, por isso, elaborada unicamente em vista do fim que estas propunham ao homem. Os expedientes ou os meios pedagógicos só eram estudados em relação à primeira educação ministrada na infância: ler, escrever e contar.
A reflexão pedagógica era dividida em dois ramos isolados: um de natureza puramente filosófica, elaborado por conceitos éticos, e outro de natureza empírica ou prática, visando preparar a criança para a vida. O ato de educar era baseado no ser, utilizado para a formação e amadurecimento do homem e a busca de sua consecução completa ou perfeita.





O professor deixou de ser visto como o todo poderoso da sala de aula, o detentor do saber, o dono da razão, e foi reconhecido como o instrumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula.
A criação da data se deu em virtude de D. Pedro I, no ano de 1827, ter decretado que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”, através do decreto federal 52.682/63.
A ideia de fazer do dia um feriado surgiu em São Paulo, com o professor Salomão Becker, que propôs uma reunião com toda a equipe da escola em que trabalhava para que fossem discutidos os problemas da profissão, planejamento das aulas, trocas de experiências etc.
A reunião foi um sucesso e por este motivo outras escolas passaram a adotar a data, até que ela se tornou de grande importância para a estrutura escolar do país.
Anos depois a data passou a ser um feriado nacional, dando um dia de descanso a esses profissionais que trabalham de forma dedicada e por amor ao que fazem.



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

História e Interdisciplinaridade


Dando importância ao material didático e paradidático

O livro didático é um importante material para ser trabalhado em sala de aula, pois é através do mesmo que o professor pode auto avaliar seu conhecimento e analisar suas aulas, sim, porque é de responsabilidade do professor ler e analisar o conteúdo dos livros didáticos que serão usados em sala de aula. Assim o professor deve fazer uma análise do seu conteúdo educativo comparado ao conteúdo educativo do livro didático. Quanto ao livro Paradidático o professor também de4ve ler o livro para ser o escolhido a ser pedido em sala de aula, pois o professor deve está preparado em conteúdo para saber explicar para a classe a mensagem passada pelo livro paradidático.
 Além dos livros paradidáticos possibilitarem o aluno descobrir o prazer de uma leitura, é também uma boa opção de material didático, quando trabalhado em sala de aula, propicia o aluno a compreender os textos e usá-lo como informações para crescimento pessoal, e a valorizar a leitura como fonte de informação e conhecimento universal.



A importância do livro paradidático.
    E como também, a  importância dos livros paradidáticos nas escolas aumentou principalmente no final da década de 90, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que estabeleceu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e orientou para a abordagem de temas transversais relacionados ao desenvolvimento da cidadania. Dessa forma, abriu-se espaço para o aumento da produção de obras para serem utilizados em sala de aula, abordando temas como Ética, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, Saúde e Sexualidade.
Livros e materiais didáticos de História

      Os materiais didáticos são instrumentos de trabalho do professor e do aluno, suportes fundamentais na mediação entre o ensino e a aprendizagem. Livros didáticos, filmes, jornais e revistas, mapas entre outros meios de informação, têm sido utilizados com frequência nas aulas de História. O crescimento, nos últimos anos, no número de materiais didáticos é inegável, com a multiplicação de publicações didáticas e paradidáticas, dicionários especializados, além de materiais em suporte diferenciados daqueles que originalmente têm sido utilizados pela escola, baseados em vídeos e computadores. Diante dessa variedade de materiais didáticos, desigualmente distribuídos pelas diferentes escolas do país, torna-se urgente uma reflexão que ultrapasse uma visão apenas pragmática do problema.


Livro paradidático infantil

A história do livro infantil confunde-se com a da literatura infantil, ambas são da mesma época, fim do século XVII.
Devemos saber escolher o livro didático ou simplesmente condená-lo como recurso insuficiente?

A realização das ATPs e os conteúdos disponibilizados na disciplina me proporcionaram conhecer o processo de escolha, aquisição e utilização do livro didático, e entender a responsabilidade do professor nesse processo, de fundamental importância para um bom desenvolvimento da prática docente, e a relação ensino/aprendizagem, sem esquecer que o professor pode e deve se valer dos variados recursos didáticos a seu dispor.

Segundo Ulpiano Bezerra de Menezes, o potencial cognitivo da imagem se dará apartir da História da Arte, no século XIX, também nesse mesmo século, a Antropologia Visual e Sociologia Visual, seguindo as trilhas abertas pela História da Arte, vão se encaminhando no sentido da percepção das iconografias e seu potencial cognitivo.

 Filosofia e Sociologia.


Em 2008, uma lei trouxe de volta a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias para os estudantes do ensino médio. A professora Maria Lúcia Arruda Aranha ensinava filosofia em 1971 quando a matéria foi extinta pelo governo militar. Hoje, é uma das autoras dos livros que foram selecionados para serem distribuídos aos alunos da rede pública pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).

Maria Lúcia Arruda Aranha

Educação e as Tecnologias


Para a maior parte da escola a tecnologia se resume a um microcomputador, é quase impossível usar retroprojetor nas aulas, é preciso mudar as estruturas das escolas, e fornecer cursos aos professores  e funcionários.

FONTES HISTÓRICAS NO ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL


Procuramos mudar a prática em sala de aula de maneira que o ensino de História se tornasse mais dinâmico e dentro das diversas realidades dos nossos jovens estudantes. Percebemos, além da extrema motivação dos alunos, também a construção a compreensão do conhecimento histórico e a reflexão sobre a realidade

local.

A exploração das fotografias dos familiares apresentou ótimos resultados em forma de mudanças, contribuiu para buscarem sua própria história estabelecendo vínculos de comunicação com a família e também para recriar laços e desenvolver o “senso de pertencer”.
Quanto à escravidão negra, encontramos na figura do negro escravizado um ator social que teve participação na construção da sociedade local/regional.
Entretanto só é reconhecido como tal, a partir do momento em que passamos a valorizar as várias experiências sociais, dando voz à história dos sujeitos que sempre estiveram excluídos dos conteúdos ensinados e que recentemente vem ganhando espaço na historiografia brasileira.
Como resposta à nossa problematizarão, os processos criminais deixam claro que as relações senhor/escravo foram conflituosas, marcadas pela violência, pelo medo, rancor, tanto por parte dos escravos, como por parte dos senhores pelos mais variados motivos.



Diferentes fontes no ensino de História

A crescente incorporação e diversificação de fontes e linguagens no processo de ensino e aprendizagem vêm crescendo. Esse processo não é recente, com o acelerado desenvolvimento das novas tecnologias de informação (como a Internet), o processo se aperfeiçoou. As mudanças na produção, na pesquisa historiográfica e educacional, na formação dos professores, e o processo da avaliação e a consequente melhoria da qualidade dos livros didáticos contribuíram para que esse caminho tecnológico se consolide entre nós.
O cinema como ferramenta didática

O cinema como um meio cultural, além de ser uma forma de arte é um método atrativo de educar onde elementos audiovisuais facilitam a compreensão dos conteúdos, com a globalização do mundo contemporâneo e a inserção de novas tecnologias, requer dos educadores propostas de ensino inovadoras onde o cinema pode ser uma dessas ferramentas para estimular o educando a aprender, esse processo é válido em várias disciplinas, principalmente no ensino de história, portanto o professor deve analisar esses filmes previamente para que os questionamentos e críticas possíveis estejam totalmente focados a temática proposta pelo professor, evitando assim a falta de controle da aula.

O ENSINO DE HISTÓRIA NO NOVO CONTEXTO CULTURAL

A hipótese principal dos que têm defendido a incorporação das NTICs no ensino presencial de história é que este campo de estudo é um dos mais adequados para a incorporação destes recursos no processo pedagógico, uma vez que o mesmo dá conta do acervo das civilizações fundadoras, das manifestações artísticas e literárias, da evolução do pensamento, da construção social da realidade com seu vasto legado de mistérios, símbolos, imagens e sons a ser explorado e que está crescentemente sendo digitalizado.



O vídeo na aula de história

É possível perceber que a cada dia se torna imprescindível o uso de novas ferramentas como apoio didático em sala de aula. No ensino de história, por exemplo, o uso de vídeos bem preparado torna-se um aliado do professor para chamar a atenção e o aprendizado do aluno.


Professores de História e as novas tecnologias em sala de aula

A tecnologia na educação revela um grande desafio para os educadores, pois esse processo ainda se encontra pouco usado. Então, a opinião dos professores é importante para que se reflita se a inserção das tecnologias no ensino de História atende os objetivos da aprendizagem. Para inserção das tecnologias no ensino de História, o professor precisa saber utilizar as tecnologias em sua prática docente, não somente como recurso didático, mas como ferramenta adequada a todo o processo pedagógico. Enfim, as mudanças que se operam no contexto educacional com a introdução de novas tecnologias permitem a obtenção de maiores informações científicas sobre a utilização da tecnologia na educação, bem como dos conhecimentos necessários ao educador que atua nessa era de globalização.
Algumas dessas mudanças podem ser realizadas pelo professor que, tendo uma visão de futuro e possuindo mente aberta para refletir criticamente sobre sua prática no processo de ensino-aprendizagem torna-se um agente ativo no sistema educacional.



Linguagem Audiovisual e a Educação


Quando o professor constrói competência e habilidade para trabalhar com recursos tecnológicos, ao contextualizar suas atividades didáticas, esses procedimentos serão usados como mais uma ferramenta pedagógica enriquecedora do texto e do contexto que estão sendo trabalhados. Pois, o conhecimento do consumo midiático é um instrumento importante para a educação de uma maneira geral, não só para o entendimento dos conteúdos escolares, mas para a avaliação, interpretação e o refinamento do gosto do público escolar.

A Música no Ensino de História: Transformação e Arte

A “educação” não se dá apenas em salas de aulas; a educação se dá nas ruas, em casa, no cotidiano. Negar este fato seria negar uma máxima que diz “ser o homem um eterno aprendiz”.

A musica pode ser utilizada pelo docente nas diferentes disciplinas. Podendo transformá-lo em objeto de pesquisa, fazendo com que o aluno pense e reflitam sobre suas vidas através das letras musicais. Pois "a abordagem holística do conhecimento supõe a superação das disciplinas fragmentadas por meio da exigência de uma complementaridade entre as áreas do saber." (Aranha).
Levamos em conta também que muita letra musical vem carregada de experiências, vivenciadas ou contadas ao longo do processo histórico humano. "Por isso ela ira conta muita da história oculta dos nossos pais”, memórias que de certa forma nos foi nega pela imposição da classe dominante. Que até pelo meio da força tentou calar a voz dos nossos músicos, (seres que se encontram inserido na história de nosso povo).


Indicações


Filmes

O Sorriso de Mona Lisa

Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.


Tempos Modernos

Um operário de uma linha de montagem, que testou uma "máquina revolucionária" para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela "monotonia frenética" do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é preso como um agitador comunista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não têm mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem consegue escapar.




Livros


Tecnologia do Ensino

Tecnologia do ensino aborda os seguintes tópicos – a etimologia do ensinar; a ciência da aprendizagem e a arte de ensinar; máquinas de ensinar; a tecnologia do ensino; por que os professores fracassam; ensinar a pensar; a motivação do estudante; o estudante criativo; disciplina; comportamento ético e autocontrole; uma revisão do ensino; o comportamento do sistema.


Educação a Distância – Prática e Formação do Profissional Reflexivo

A Educação a Distância (EAD) por meio de recursos computacionais e, em especial, da Internet sugere a necessidade de uma abordagem crítica em direção aos aspectos formativos, envolvendo a consciência da reflexão sobre a prática, como ferramenta de transformação significativa da atuação edagógica.